O livro “Roube Como Um Artista”, de Austin Kleon, ensina ao longo das páginas como usar as referências para fazer um conteúdo inteligente, único e brilhante.
Qual produtor de conteúdo não deseja deixar a sua marca no mundo?
O sonho de impactar pessoas por meio de vídeos, textos, imagens, áudios, e muito mais, é cultivado regularmente pela maioria das criaturas criadoras de conteúdo.
Quando criamos, nosso desejo é entregar algo único e original aos nossos seguidores.
Mas, o quão original conseguimos ser?
Essa questão paralisa muitos criadores de conteúdo. Costumam desanimar ao perceber que todas as suas criações são frutos de reflexões passadas, ou seja, muitos artistas e filósofos já disseram ou propagaram algo similar há décadas, séculos ou milênios.
No entanto, é exatamente a transformação desse conteúdo em referência que pode enriquecer a sua produção de conteúdo, fazendo que você roube como um artista.
O mito da originalidade
No livro, Kleon traz uma reflexão muito pertinente sobre a originalidade.
Como podemos almejar com tanta força sermos originais, quando sequer a nossa genética é original?
Nossos genes são herança de nossos pais, que também herdaram os genes dos nossos avós, e por aí vai. Nossa genética define muito de nossas preferências e influencia fortemente nosso estilo de vida.
Seu código genético, contido em seu DNA, portanto, nada tem de original.
Por outro lado, esse DNA é único no mundo. Nenhuma outra pessoa tem o DNA igual ao seu! E assim também deve ser com a sua criação de conteúdo.
Quando você vê alguém chamar uma criação de “original”, pode ter certeza que essa pessoa desconhece as referências que levaram ao resultado.
O livro “Roube Como Um Artista” traz a citação do escritor francês André Gide na página 19:
“Tudo que precisa ser dito já foi dito. Mas, já que ninguém estava ouvindo, é preciso dizer outra vez.”
Inspirar-se em grandes artistas, influenciadores e até professores engrandece o seu conteúdo. Mas, é preciso saber extrair o melhor de cada referência para chegar a esse ponto. E, aqui, está o verdadeiro trunfo da obra de Austin Kleon.
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Como roubar ser plagiar?
Captar tudo aquilo que os seus sentidos se identificam e transformar na sua arte faz que você seja um criador de textos, imagens e vídeos únicos!
Agora que você se livrou do fardo de ser original, chegou a hora de moldar a maneira como você se posiciona nas redes sociais. De acordo com Kleon, não é preciso sentir-se “pronto” – até porque esse conceito não existe. O seu trabalho é um importante meio para descobrir quem você é.
Saber roubar pode ser o ponto de virada para essa descoberta. E como roubar?
Anotar aquilo tudo que você vê e ouve com a sensação de que você mesmo poderia ter dito/escrito é muito saudável. Todas essas referências serão a base para a sua criação.
Não deixe escapar nada e jamais confie em sua mente. Aquele pensamento incrível que chega como uma flecha pode ir embora na mesma velocidade. Se puder andar com um caderno a tiracolo, melhor ainda.
Anote tudo que puder: desde uma dúvida vinda na sua caixa de mensagens até aquela conversa curiosa que ouviu no transporte público (sem querer, querendo, é claro).
Mas, repostar pode?
Você pode, sim, fazer o repost de um conteúdo que você não mudaria uma vírgula sequer.
Basta fazer o repost e deixar claro quem é o autor do post. No contexto de uma rede social, é assim que você mostra também para o seu público as suas referências.
Eu, pessoalmente, gosto de reposts por dois motivos. O primeiro é mostrar as minhas fontes de estudo para quem me segue. É uma maneira dos meus seguidores saberem que muito do meu conteúdo é amparado pelas minhas leituras e que, sim, eu sei mediar conteúdos.
O segundo motivo é como seguidora. Quando vejo um criador de conteúdo que eu gosto abrindo as suas referências, busco saber mais sobre como pensa aquela pessoa.
Por falar nisso… Uma dica muito interessante de Kleon é encontrar as referências das pessoas que você segue e, assim, formar o seu próprio repertório.
Assim como eu, neste post, mostro uma das leituras que mais gostei para que você também conheça e possa agregar ao seu próprio repertório, caso te interesse.
Eu espero que este artigo ajude você a mediar conteúdos com mais facilidade a partir das suas referências.
Para saber mais, acesse o vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.
Quer um método para roubar como um artista e transformar referência em conteúdo inteligente?
Fique tranquilo, você não é o único.
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