Você está visualizando atualmente 10 sinais de que sua empresa usa redes sociais de forma errada

1.  ESTRATÉGIA?  Não temos estratégia.

 

A estratégia é a parte fundamental de qualquer empreendimento.

Não seria diferente ao utilizar uma plataforma como as redes sociais para benefício dos negócios.

É na fase estratégica que se define os objetivos que levarão a empresa a investir tempo e dinheiro em comunicação através das mídias sociais.  Além dos objetivos, o orçamento e as formas de mensuração dos resultados obtidos são definidos pela estratégia.

Faz parte da fase estratégica do projeto a avaliação das redes sociais em que a empresa atua e pretende atuar para escolher as plataformas que podem gerar mais resultado com menor investimento.  O estudo do comportamento da concorrência nas redes sociais também é providência crucial para a construção de uma estratégia eficiente.

2.     PERSONAS? Não sabemos o que é isso.

 

Definir com quem quer falar através das publicações e campanhas  é fundamental para saber o que dizer e como dizer.

Define-se o publico através da identificação dos possíveis compradores do produto ou do serviço produzido,  e chamamos esses possíveis consumidores de personas.

A definição das personas é o passo um e vai garantir o engajamento dos usuários das redes sociais com as publicações e campanhas da página.  Uma ferramenta interessante que pode auxiliar no processo de mapeamento do público perfil da empresa e seus produtos foi concebido pela ROCK CONTENT, empresa parceira da Like Marketing na construção de estratégia de conteúdo para os nossos clientes.

O Fantástico Gerador de Personas é gratuito e pode auxiliar muito nessa fase do projeto. http://geradordepersonas.com.br/

3.     SET UP? Nunca pensamos nisso.

 

Uma vez definidas as personas, o passo seguinte é definir quais os conteúdos que interessam a essas personas e chamamos isso de Set Up de conteúdo.

É importante ter em mente que o usuário de redes sociais não quer ver propaganda, ele está atrás de conteúdo que possa acrescentar algo importante na vida dele.

As empresas ou pessoas bem sucedidas em suas estratégias para mídias sociais compreendem esse fenômeno e produzem e mediam conteúdo que seja relevante às personas definidas.

O conteúdo certo para as personas certas vai garantir  engajamento suficiente para que as campanhas consigam resultado excelente com o menor investimento possível.

4.     SCHEDULE? Não, não usamos.

 

Mesmo identificando as personas e fazendo um bom planejamento do conteúdo de interesse delas, muitas empresas não providenciam o Schedule das publicações.

Schedule é uma grade de organização das postagens que serão feitas, como um mapa,  onde o conteúdo é distribuído nas diferentes redes sociais, definindo-se horários e assuntos com antecedência.

Todas as redes sociais permitem agendamentos para perfis ou páginas, o que facilita muito que o schedule seja executado, modificado e avaliado por todos os envolvidos no projeto.

Sem programar as publicações com antecedência e visualizar em um gráfico, qual o volume de conteúdo que está sendo direcionado para as personas definidas,  o trabalho de produção do conteúdo torna-se improvisado, e portanto perde qualidade.

O schedule serve para planejar e antecipar o trabalho, evitando que as redes sociais fiquem sem conteúdo por alguns dias, caso a equipe fique ocupada com outras tarefas urgentes ou importantes.

5.     Facebook = Instagram = Youtube  = Linkedin = tudo igual!

 

Nem sempre postagens de sucesso no Facebook replicam a mesma interação quando postadas no Instagram.

Mas porque isso acontece?

Cada uma das redes sociais representa um ambiente diferente. Uma pessoa apresenta diferentes comportamentos em diferentes ambientes, veste-se de forma distinta e fala de uma forma específica quando está na praia ou na igreja.

Nas redes sociais acontece o mesmo. O mesmo usuário adquire  expectativas  e comportamentos adequados ao ambiente que a plataforma propicia.

No Instagram o usuário quer um tipo de vivência, no Facebook e no Linkedin ele busca formas e linguagens diferentes de interação.

Assim, deve-se considerar o escopo de cada rede social para escolher uma linguagem, uma imagem e um tipo de conteúdo para falar com as mesmas personas,  só que em locais e em momentos bem distintos da vida delas. Portanto, o assunto das postagens pode ser o mesmo, mas a linguagem e abordagem deve ser adaptada a expectativa do usuário ao interagir com o conteúdo disponibilizado.

Publicar tudo igual não funciona,  as postagens tem que ser “climatizadas” para o tom do ambiente sócio-virtual em que ela vai circular.

6.     PAGAR PARA O FACEBOOK? Mas não é de graça?

 

O fermento para crescimento do engajamento nas redes sociais é composto por 2 ingredientes:  conteúdo pertinente + investimento em campanhas.

Se colocar menor quantidade de algum dos dois ingredientes, terá que compensar a quantidade do outro para que esse bolo possa crescer.

Em outras palavras, ou se investe em quantidade e qualidade  de conteúdo ou investe dinheiro para esse conteúdo ser visto por muita gente.

A opção mais acertada é um investimento equilibrado, uma parte em conteúdo e uma parte em anúncios para gerar visibilidade para este conteúdo. Isso é o que costuma dar mais certo.

7.     RECEBEMOS MUITAS MENSAGENS. Mas não dá tempo de responder…

 

Todo mundo sabe que o Facebook vende interação entre as pessoas.

E quanto mais interação entre as pessoas, mais dinheiro ele vai ganhar. Então, eletronicamente, a plataforma do facebook “premia” páginas e perfis que têm boa interação colocando essas páginas em maior visibilidade.

As formas de interação são: curtidas, comentários, compartilhamentos e mensagens.

Se a empresa não responde as mensagens que o usuário envia para a página dela, seria melhor não ter a página.

Deixar um cliente sem resposta é feio, muito feio. Um possível cliente é mais feio ainda, pois a empresa está eliminando a venda antes mesmo de ela acontecer.

Sabendo disso, o facebook classifica as páginas com um numero chamado “taxa de resposta“, que é calculado a partir da velocidade com que a empresa responde às mensagens na página. Se as mensagens ficam sem resposta, o conteúdo da página fica entre as últimas opções que o facebook vai oferecer aos usuários da rede social.

Se quer ter uma audiência, a empresa tem que interagir com ela. Se não, melhor seria colocar um anúncio na TV, onde o público é passivo.

Ou seja, a única opção é assistir pois não há botões de comentários, compartilhamentos e canais de mensagens.

8.     Publica aí, “alguma coisa hoje”

 

Bom, essa é a pior estratégia que um negócio pode ter para gerenciar seus perfis e sua audiência no facebook e em todas as redes sociais.  

O conteúdo deve ser preparado com carinho e como já falamos, ser dirigido a um perfil de pessoas para resultar em interação e vendas.  

O improviso pode ser sim muito valioso,  pois redes sociais pedem uma boa dose de reality. Entretanto, até o improviso deve ser programado,  senão o risco de mico é bem grande!  

E tem empresa que manda o moto-boy ou a moça do café postar alguma coisa, e depois fica com a certeza de que Facebook não funciona. 

9.    Queremos a nossa logo em tudo!!!

 

Sabe aquela página com cara de site? Em que todas as publicações são iguais, com a mesma fonte, mesmas cores e com o logotipo da empresa sempre no mesmo canto direito de todas as postagens?

Pois é isso é tudo que uma pessoa não quer ver nas redes socais.

Uma página do facebook, mesmo sendo de uma empresa, deve ser personificada. Ou seja deve parecer feita por pessoas e para pessoas. Ela deve mostrar criatividade e se possível um pouco de humor em todos os traços.

A monotonia é proibida, e páginas que tem cara de classificados ou vitrine de imobiliária geralmente tem que gastar rios de dinheiro para comprar a interação das pessoas.

Quanto mais diferentes e variadas forem as imagens e as postagens, melhor. Não há necessidade de personalizar todas as postagens, e compartilhamentos são muito bem aceitos!

10.  Vídeo? Mas não somos a Rede Globo!

 

Essa é ótima e bem recente.

O facebook, no seu desejo íntimo de ser Youtube, está valorizando os vídeos como nenhuma outra forma de conteúdo. Isso mesmo, pessoas gostam de vídeos, e o facebook mostra os vídeos para mais pessoas do que mostra as fotos.

Mas atenção, não é link do Youtube que ele mostra mais ok? O face gosta de vídeos feitos pra ele, ou seja carregados diretamente para o perfil ou página.

E ele bomba mesmo,  e aumenta muito a probabilidade das pessoas assistirem o vídeo e isso resulta em usuários chegando na página e no site da empresa.

Vídeos conectam e são o futuro (senão o presente) do marketing de redes sociais.

Investir em vídeos, mesmo sem produção hollywoodiana, vai elevar muito as chances de sucesso da página ou perfil no facebook e em outras redes sociais.

Bora lá!!

Rejane Toigo

DIGITAL STRATEGIST & NEUROMARKETING CEO. Distribuição on-line de conteúdo científico.